28 junho 2009

XIII Domingo do Tempo Comum



Marcos 5,
21. Tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando
22. um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés, 23. rogando-lhe com insistência: Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva. 24. Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o. 25. Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue. 26. Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais. 27. Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto. 28. Dizia ela consigo: Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada. 29. Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada. 30. Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: Quem tocou minhas vestes? 31. Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te comprime e perguntas: Quem me tocou? 32. E ele olhava em derredor para ver quem o fizera. 33. Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade. 34. Mas ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal. 35. Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre? 36. Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: Não temas; crê somente. 37. E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. 38. Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações. 39. Ele entrou e disse-lhes: Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo. 40. Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada. 41. Segurou a mão da menina e disse-lhe: Talita cumi, que quer dizer: Menina, ordeno-te, levanta-te! 42. E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados. 43. Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse,

† † † † † † † † † † † † † † † † †
a novidade do cristianismo....a atenção à mulher que Jesus introduziu depois de séculos de exclusão...o elogio da Fé que aparece na sua forma mais evidente nas mulheres e nos gentios...a revelação à samaritana da sua identidade ... Marta e o seu manifesto de crença absoluta no Messias ... a constatação da naturalidade com que era acreditado,aceite,acolhido.ajudado e seguido pelas mulheres.

Ao ministério feminino anunciado nas cartas de Paulo com Febe,Evódia e Sinteque ,que dirigiam os núcleos eclesiais hão-de seguir-se surpresas nos séculos futuros descobrindo que Maria e as outras mulheres assíduas à oração estavam presentes ,com os apóstolos no cenáculo,quando Jesus soprou o Espírito.


Muito há a esperar do HOMEM NOVO.



21 junho 2009

XII Domingo do Tempo Comum

(Gustave Doré)
Evangelho segundo S. Marcos 4,35-41.

Naquele dia, ao entardecer, disse: «Passemos para a outra margem.» Afastando-se da multidão, levaram-no consigo, no barco onde estava; e havia outras embarcações com Ele. Desencadeou-se, então, um grande turbilhão de vento, e as ondas arrojavam-se contra o barco, de forma que este já estava quase cheio de água. Jesus, à popa, dormia sobre uma almofada. Acordaram-no e disseram-lhe: «Mestre, não te importas que pereçamos?» Ele, despertando, falou imperiosamente ao vento e disse ao mar: «Cala-te, acalma-te!» O vento serenou e fez-se grande calma. Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?» E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»



Senhor,como quizeste responder à noite da Tua ausência visível ,ordenando silêncio e acalmia às nossas perturbações ,ao rugir das tempestades que nos rodeiam,medrosos que somos,fracos e débeis na nossa Fé.

Em cada dia,em cada noite sabemos que conduzes a nossa barca e que o vento serena e ficamos imersos em grande calma se não nos separarmos de TI,numa confiança de criança aconchegada no colo de seus Pais.



Senhor,contém o mar dos nossos descontentamentos,as vagas revoltosas que nos assolam entre os batentes do Teu Amor e da Tua Misericórdia.


14 junho 2009

XI Domingo do Tempo Comum

S. Marcos 4,26-34.
Dizia ainda: «O Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga. E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.» Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos? É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem; mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.» Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender. Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.

88888888888888888888888888888888888888

Jesus pregava a Palavra de forma a que O pudessem entender.

Será também nossa essa preocupação ?.

Ou antes procurar uma oratória complexa e distante?

07 junho 2009

DOMINGO DA SS TRINDADE

Evangelho segundo S. Mateus 28,16-20.

Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam. Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»
,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~,~

O mistério sempre ultrapassa a nossa inteligência.


Mas a experiência do Deus Uno e Trino é a base do nosso existir.

"Até ao fim dos tempos"